terça-feira, 23 de junho de 2015

Sem teto e sem solidariedade!

Ninguém mora nas ruas porque quer! São vários os fatores que levam uma pessoa a essa situação tão extrema! Pobreza,desajustes familiares, alcoolismo, drogas etc.. Pessoas que acabam nas ruas são discriminadas, abandonadas, renegadas do convívio de nossa sociedade! É como se não fizessem parte de nada, muitos até atentam contra suas vidas, ateando fogo ou usando de violência física para que desapareçam. 
Vemos tantas campanhas na internet:  De proteção aos animais, contra discriminação, homofobia, intolerância religiosa e tantas outras, e os moradores de rua? Esse é o mal do século! Esse é um tema delicado que atinge em cheio nossos governantes,  porque envolve um descontrolado tráfico de drogas e uma crescente diferença social. Num país com alto índice de corrupção, se pensar  numa fórmula de se eliminar o problema dos moradores de rua é o mesmo que arrumar sarna para se coçar!  E enquanto ninguém se importa, vão se tornando cada vez mais frequentes medidas mascaradas onde o real intento é tirar das praças algo que enfeia nossas cidades. Longe estão os verdadeiros sentimentos humanitários que farão caminhar para um futuro melhor  esses infelizes excluídos de nossas vidas e tão presentes por todos os lados. Um morador de rua a cada esquina, tornou-se fato. Fato também a maneira como são vistos, como se não fossem um de nossa espécie. Se é tão difícil adotar um cãozinho abandonado, imagine um ser humano!Jamais! E isso está mais presente em nossa mente do que se pensa. Trocar de calçada. atravessar a rua, olhar com desconfiança, como se tivessem culpa de terem tão pouco ou de não terem nada. Como se isso os tornassem bandidos! Aí alguém diz: Se pensa assim adote um você! Se essa fosse a fórmula teria que virar lei. Porém o problema é bem maior. Tratar dos moradores de rua não é base de nenhuma campanha. Nosso país é podre! Um país de medidas paliativas onde se pensa em redução de maioridade penal antes de se combater o mal lá na raiz. Educação, oportunidade, saúde, respeito pelo ser humano e muitas medidas sociais. Ensinar o ser humano a andar com as próprias pernas e não dar um cartão de passe apenas.  Esse é o começo! E olhar nosso semelhante não pelas vestes e sim pela semelhança que nos faz iguais, não pela conta bancária e sim pela conta que irá prestar quando estiver frente a frente com Deus.

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